Crédito: Barão Vermelho Oficial

Por Leonardo Lucena

Barão Vermelho: a chama continua com a terceira geração

Um dos principais nomes do rock nacional atua com o seu terceiro vocalista desde 2017: Rodrigo Suricato

Crédito: Universal Music

O vocalista do grupo também lidera a banda Suricato, revelada no talent show Superstar, da Globo, em 2014. O multi-instrumentista entrou no lugar de Frejat, vocalista do Barão por mais de 30 anos

Crédito: Divulgação/Leo Aversa

O baterista Guto Goffi, um dos fundadores, fala sobre a superação do grupo com as saídas de Cazuza e Frejat

Em 2018, os baronescos lançaram nas plataformas digitais o álbum Barão Pra Sempre, com regravações de nove sucessos - um deles da carreira solo de Cazuza, a canção Brasil

No ano seguinte, o Barão lançou ‘Viva’, o primeiro disco de inéditas em 15 anos

O álbum teve participações especiais do rapper BK, na faixa “Eu nunca estou só”, e da compositora Letrux, na canção “Pra não te perder”

O Barão foi fundado em 1981 por Guto Goffi e Maurício Barros (teclados). Depois vieram Dé (baixo), Frejat (guitarra) e Cazuza (vocal)

O vocalista tão irreverente foi indicado pelo músico Léo Jaime, que havia feito teste, mas não tinha o perfil do grupo

Os dois fizeram a canção “Me Chamam Pobre, Mas Meu Nome É Pobreza”, mas que não teria tido registro em algum disco

Bete Balanço, uma das principais canções da banda, tem um gosto especial: Frejat relatou que Cazuza estava pessimista sobre o sucesso da música

Disse Frejat, em uma entrevista ao UOL: ‘era uma das raras músicas em que eu fiz a música primeiro e Cazuza botou a letra depois’

“Cazuza falou: 'Tô começando a ficar cansado. A gente gravou o primeiro disco. Deu em nada. Gravou o segundo. Deu em nada. Cara... o negócio não vai rolar”’

Cazuza saiu em 1985. Depois, Fernando Magalhães (último, à dir.) e Peninha na percussão (de touca) entraram antes de 90, quando Rodrigo Santos (2° da esq. à dir.) assumiu o lugar de Dé (baixo)

Uma das canções de maior sucesso do Barão pós-Cazuza foi O Poeta está Vivo, feita em homenagem ao músico, que ficou muito doente em um hospital nos EUA

Segundo Frejat, a música comemorava o retorno de Cazuza, mas como foi lançada após a morte dele, teve outro sentido: o poeta segue vivo na memória do povo

Crédito: Cazuza.com.br

O hit foi uma parceria entre a compositora Dulce Quental e a melodia de Frejat. A música tem como uma das principais marcas o solo de Fernando Magalhães

A banda parou em 2001 e voltou em 2004. No ano seguinte gravou o seu DVD de maior sucesso, com uma homenagem: um dueto entre Cazuza e Frejat em ‘Codinome-Beija-Flor’

O DVD também contou com a então canção inédita ‘O Nosso Mundo’

A banda parou em 2007, retornou em 2012, com Dé em algumas atuações. O Barão entrou em recesso em 2013. Peninha morreu em 2016 e, no ano seguinte, Frejat saiu. Em 2017 entrou Márcio Alencar no baixo

O Barão teve parceiros em suas letras, como Renato Russo, Dulce Quental e o produtor Ezequiel Neves (os 3 na foto). Também teve contribuições de artistas como Luiz Melodia, Arnaldo Antunes e Leoni